quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Um pouco de Luis Fernando Veríssimo

"E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz... ...
De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças"

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

28º Bienal de São Paulo


Quinta-feira, feriado da Consciência Negra.
Eu, doente, com febre e garganta inflamada, com minha irmã e meu namorado vou à Bienal.
Sinceramente, não estava com o mínimo espírito artístico, mas vamos lá...

Chegando ao Ibirapuera, o grande transtorno foi o estacionamento, ficamos mais de 30 min para conseguir estacionar o carro.

Ao entrarmos, no 1º andar a obra que me chamou atenção foi a da Valeska Soares, onde havia um monte formado por letras que foi desfragmentado do texto descrito na primeira edição da Bienal e um tapete que era o símbolo da mesma.

No 2º andar, onde já ouvi muitas críticas, pensamentos e soube de atitudes que na minha opinião são medríocres, foi o que eu mais gostei da Bienal. Acho que a idéia de mostrar a arquitetura do prédio foi a maior obra de arte exposta nesta edição. É uma arquitetura linda e de excelente qualidade, a sensação de ficar em um pavilhão vazio, quer dizer, vazio não pois todos que entram lá se tornam parte do pavilhão, deixando de ser um "pavilhão vazio", é muito interessante.

No 3º andar, achei as obras um tanto quanto esquisitas e não me despertaram interesses maiores. Os vídeos com as imagens da artista Marina Abramovic, um escovando o cabelo, outro gritando, roendo as unhas...ao colocar os fones de ouvido com os barulhos respectivos, me trouxe uma sensação esquisita e logo deixei pra lá. Alguns ambientes com vídeos que pareciam bem maçantes; mais a frente um vídeo de Ângela Ferreira com áudio através do fone interessante de Moçambique com danças, trouxeram uma sensação agradável; quadros pintados com lápis do artista Allan Mc Collum, só me espantei em pensar que, pela quantidade que era grande, o artista tivesse feito tudo a mão.

Gostei das fotos e da possibilidade de escolher algumas e montar um livrinho, pena que cheguei depois da distribuição de senhas e não fiz um.

Gostei também da obra do Paul Ramírez, que sua idéia era demonstrar uma confiança entre o artista e as pessoas que fossem à Bienal, nós entregavamos uma chave nossa para uma cópia e nos entregavam uma chave do pavilhão, onde poderiamos entrar no horário que o parque abre, (era essa a intenção com a construção do prédio, ser aberta ao público no tempo integral do parque, a partir da 5:30 da manhã) e um termo para entrada.

A biblioteca abrangia todas as edições anteriores, alguns materiais bem interessantes e através da biblioteca pude perceber que esta 28ª Bienal não teve o seu habitual sucesso.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008


O filme retrata uma história vivida nos anos 30, antes do início da 2ª Guerra Mundial, onde Guido ( personagem principal ), um contabilista judeu, faz de tudo para seduzir Dora, uma jovem comprometida com um fascista.

No dia em que ela se casaria, Guido chega de surpresa, montado em um cavalo e a “sequestra”. Os dois, apaixonados, decidem se casar.

Com o casamento, nasce o pequeno Gisué.Quando completa cinco anos,, surgem dois policiais para prender Guido e seu filho. Ambos devem seguir para um campo de concentração nazista. Dora, embora não seja judia, decide acompanhá-los.

No momento de subirem ao trem que os conduzirá ao campo de concentração, Guido tem uma idéia: Fazer com que seu filho ache que tudo não passa de "um grande jogo", no qual os nazistas são apenas funcionários encarregados de "fazer respeitar as leis".

Por outro lado, Dora é separada de seu marido e de seu filho, já que as mulheres não podem ficar juntas com os homens.

Uma vez no campo de concentração, com relação ao "grande jogo", Guido diz a Giosuè que, para ganhá-lo, é preciso fazer 1000 pontos e, para isso, as jogadas mais importantes são manter-se calado e escondido o tempo todo. O ganhador levará um belo tanque de guerra para casa.

Para conseguir manter essa fantasia do garoto, Guido se vê obrigado a enfrentar muitas e difíceis situações. Finalmente, quando o exército americano chega para libertar os prisioneiros, um tanque de guerra surge e, para todos os efeitos, o jogo foi ganho por eles e o tanque é o prêmio prometido.

É um filme emocionante e muito reflexivo, que com uma mistura de comédia e drama nos mostra o quão é válido poder usufluir de sua imaginação para transformar a realidade sofrida em algo não tão cruel.

Stalin

Durante quase trinta anos, de 1924 a 1953, o ditador Joseph Stalin governou a ex-URSS. Seu primeiro passo na política foi ao lado de Lênin, tornando-se membro do partido bolchevista, seguindo a ideologia do partido: o proletariado no poder.

Stalin era Comissário de Controle do Estado e tornou-se Secretário Geral de Partido, e após a morte de Lênin, em 1924, assume o poder.

Diferente da ideologia do seu partido, que acreditava na população no poder, Stalin ao assumir, implantou o regime totalitário, com o poder cada vez mais centralizado. Instaurou a ditadura de terror com a justificativa de que a nação estava cem anos atrasada em relação às outras, sendo esta a única maneira de ultrapassar essa distância.

O regime caracterizava-se com o fim da liberdade individual, com o início de uma estrutura policial-militar, a fim de repreender quem fosse contra o regime; a redução da liberdade da imprensa e de expressão; aumentava os campos de concentração de trabalhos forçados e hospitais psiquiátricos.

Stálin além de implantar esse regime absurdo, causando mais de 12 milhões de mortos, tinha o poder manipular, e assim vários países passaram a adotar a ideologia do seu regime. O ditador, além da farsa do seu regime, inventou seu nome: Stalin = Homem de Ferro, seu passado e adulterou documentos e biografias.

Após permanecer 25 anos no poder, em 1953 falece Joseph Stalin, porém seu regime totalitário sobreviveu por mais 40 anos.
"Nunca, em nenhuma circunstância os nossos trabalhadores agora tolerariam deixar o poder nas mãos de um só homem. Graças a nós, personagens que tinham grande autoridade foram reduzidas a nulidade, tornando-se meras cifras, tão logo as massas de trabalhadores perderam a confiança neles, tão logo eles perderam o contanto com as massas trabalhadoras".
Stalin – Entrevista a Emil Ludwig.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Trabalho Interdisciplinar

São recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores, ou seja, as promessas, as vantagens do candidato e as linhas de comunicação. Ele vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental, no processo eleitoral.

O objetivo é mostrar como o marketing político influência o eleitor, entendido como esforço planejado para cultivar a atenção, o interesse e a preferência de um mercado de eleitores.
É o caminho indicado e seguro para o sucesso de quem deseja entrar na política.

Candidato: A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas declarações e suas ações.Definida a personalidade, ela deve ser colocada dentro de um contexto de organização (o partido).
O candidato deverá limpar a sua marca (o seu nome).

Campanhas Eleitorais: Deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, abandonando o amadorismo, para se tornar profissional. Palpites gratuitos deram lugar à pesquisa. Surgiram slogans, estratégias e novos conceitos.

Um bom candidato necessita de um bom Marketing- Definir os segmentos dos eleitores;- Analisar os concorrentes e seu perfil político, escolher uma estratégia de marketing adequada;- Preparar um bom plano e um eficiente cronograma;
- Conseguir um sólido esquema de financiamento;- Formar uma ampla base de alianças;- Realizar periódicas avaliações de desempenho;- Convergir os enfoques, os apelos e os materiais para um mesmo ponto;

Marketing Político x Sociedade
Eleição: O sucesso de um político, na sociedade depende diretamente da repercussão positiva de sua imagem no cenário público. Na hora de colocar em prática o marketing político, toda mensagem precisa ser planejada, os discursos (a tonalidade, as palavras utilizadas, a expressão...).
A imagem constitui uma referência na política e na sociedade.Em períodos de disputas eleitorais, até mesmo a escolha dos candidatos é direcionada de acordo com fatores de caráter publicitário, além de capacidade administrativa e experiência política, os partidos tomam como referência também atributos pessoais, como o carisma e identificação popular na indicação de seus candidatos, da mesma forma que os eleitores fazem suas escolhas políticas.

O eleitor precisa votar com consciência, sabendo exatamente quem você elegerá para depois cobrar do eleito as promessas de campanha.Avalie o candidato, o seu passado, sua competência e seu compromisso com a comunidade.Analise se as propostas são viáveis, úteis para a população e se ele é realmente um sério candidato. Busque entender qual o Marketing Político utilizado.

Resenha : Definição de Estética e Política

Aura: Walter Benjamin é um filósofo respeitado. Suas teorias e seus conceitos são de base fundamental para todos que atuam na área de comunicação. Sua definição de Aura é que com sua perda, a arte sofre mudanças do moderno clássico à político, em que se apropria da Estética para recriar a Aura, ou seja, expandindo os conceitos políticos, havendo duas definições em que acrescenta – se a política ou faz com que a política deixe de lado a sua crítica e se expondo com suas formas de poder.
Podemos afirmar que antes de Benjamim a relação entre a Política e a Estética se formava em um plano individual e intersubjetivo, mesmo com as constantes evidências negativas e atingiu diretamente a arte. Com isso entendemos que a definição do pessoal e coletivo está na dimensão da Estética e mesmo assim apresentam oposições negativas e positivas.
As questões políticas estão ligadas a Estética em geral, ela expressa o reconhecimento da comunidade com relação a atitude de rejeição ou não do consensual.

Ambigüidade: é apresentada de duas maneiras, da mesma forma que ela favorece as teorizações clássicas, que seriam as teorias exercidas na época do Clero, ela também favorece a moderna educação estética. O que significa que ao mesmo tempo em que ela tem uma modernização em sua estética, ela utiliza recursos da época clássica, onde se firmou uma base sólida para o desenvolvimento de uma recuperação com recursos atuais.

Educação e Estética: é quem leva o indivíduo entrar em contato com a cultura de sua sociedade, ajudando em sua formação criando o domínio da manipulação técnica dentro da arte.

Cômico: com ele, a propagação dos meios de comunicação de massa influenciou a estética do Séc. XX que teve um importante aumento no seu papel político e multiplicou suas reflexões a esse respeito. Com isso, por um lado, pôde contribuir para o aperfeiçoamento das praticas de propaganda, assim incluindo a arte de persuasão, já por outro lado, pôde ter um maior esclarecimento entre o desenvolvimento das linguagens artísticas e os conteúdos da luta política.

Vanguarda: A Estética no século XX conheceu várias reflexões a respeito de sua importância na política, devido ao destaque dos meios de comunicação. Passou a ser relacionada e a contribuir com a propaganda tanto para melhoria dessas quanto no desenvolvimento das linguagens artísticas com a política.

Podcast


Juntando os conhecimentos entre o iPodder (Curry) e o sistema RSS (Winer) surgiu o Podcasting, nome originário da junção entre as palavras iPod (tocador portátil de MP3) com Broadcasting (transmissão de rádio ou TV).

Assim como Blogs e Fotologs, o Podcast surgiu como uma nova forma de escandir os mais variados tipos de informação no Ciberespaço.

Surgiram após a revolução do MP3, que modificou para sempre a indústria fonográfica. De forma prática e rápida, tornou-se um importante meio de comunicação dentro de outro.
Gravados geralmente em MP3, e, após armazenados em servidores, tornam-se práticos “programas de rádio” que podem ser ouvidos a qualquer local, nos mais variados tocadores de mídia (iPods, Mp3 Players, Celulares, etc.).

Caracterizam-se pelos mais variados temas (informação, humor, utilidade pública, etc.) e, logo foi notado por, conhecidos e importantes, meios de comunicação como uma nova forma de atrair e conquistar maior audiência.

Ele ainda trouxe muito polemica devido ao fato dos direitos autorais sobre músicas, por exemplo, que hoje é de livre acesso do Ciberespaço.

Hoje ele tem 100% de aceitação em tão pouco tempo de existência, já há mais podcastings do que podemos escutar, com reviews, debates, opiniões pessoais, música entre outros vários programas. Sua arma principal é o poder de pré-download e a mais sedutora é a liberdade que o usuário tem de fazer a sua própria programação.