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Em uma época que se começou a decidir o papel do homem e da mulher, que as mulheres saíam da vida do "sim" para a vida de questionamentos, passando por processos conflituosos, a bandeira feminina era " Da luta não fujo" frase dita por Margarida Maria Alves, Presidente do Sindicato da Paraíba, assassinada em 1983.
Margarida Maria Alves foi a primeira mulher a ocupar um cargo desse no estado, nesta ocupação brigou por direitos trabalhistas dos quais muitos de nós hoje usufluimos, como carteira assinada, 13º salário, jornada de trabalho de 8 horas e férias.
Lutou no período da ditadura militar, sempre se mostrando uma mulher forte e firme em suas decisões e ideais, sendo responsável por mais de 100 ações trabalhistas na justiça do trabalho local.
Foi assassinada brutalmente em frente a sua casa na presença de seu marido e seus dois filhos. O assassinato foi considerado um crime político, tendo uma repercussão nacional e internacional. Palavras de seu marido " ela era uma mulher sem medo, que denunciava as injustiças”.
É considerada até hoje um símbolo na luta pelos direitos dos trabalhadores rurais, postumamente recebeu o prêmio internacional Pax Christi em 1988.
Talves se vivesse nos dias de hoje, muita corrupção teria sido denunciada por Margarida Maria Alves e infelizmente poderia ter o mesmo fim trágico.
"é melhor morrer na luta do que morrer de fome"
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